“A falta de dinamismo no mercado de trabalho e o crédito mais caro e restrito explicam parte significativa das perdas de vendas nos últimos anos. E o termômetro mais dramático da crise que ainda assola o setor é o número recorde de lojas que fecharam as portas ano passado”, aponta o economista da CNC Fabio Bentes.
De acordo com a CNC, o setor começa a mostrar desaceleração da queda do número de estabelecimentos. De janeiro a junho de 2016, por exemplo, o varejo perdeu 67,6 mil pontos de venda e, no segundo semestre do mesmo ano, o número de lojas fechadas chegou a 41,1 mil.
Na análise dos segmentos, liderou o número de fechamentos os ramos de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-34,8 mil lojas), seguido pelo de lojas de vestuário, calçados e acessórios (-20,6 mil), lojas de materiais de construção (-11,5 mil) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico tais como eletroeletrônicos, joalherias, óticas e utilidades domésticas (-10,5 mil).
Fonte: G1