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Reestruturação Empresarial – um remédio amargo que muitas vezes não tem como deixar de ser utilizado

A Gestão Empresarial exige por parte do empresário um empenho sem limites, atuação em varias frentes: Recursos Humanos, Financeiro, Gestão de Estoques,Produção, Comercialização, entre outras; e isso muitas vezes sem ter qualquer conhecimento específico, geralmente o conhecimento é na produção ou comercialização dos produtos que deram origem a empresa.

A medida que as empresas tendem a crescer o volume de operações e obrigações de controles seguem a mesma linha, entretanto, não é bem assim que acontece.

Muitas vezes empresas tem um sistema de Gestão (ERP) a disposição e por falta de conhecimentos os mesmos são sub-utilizados, e em muitos casos alimentados única e exclusivamente como base para Tesouraria (Contas a Pagar e Contas a Receber); isso é muito pouco para uma empresa que quer crescer de forma sustentável.

Um sistema de gestão dá a oportunidade para se definir e controlar a empresa como um todo, ser um gerador de informações que da o suporte a tomada de decisão e mesmo que essas informações relatem pontos negativos, ainda assim podemos entender que é algo importante, pois teremos base para tomar decisões focando a melhoria da empresa.

Em meio a esse emaranhado de atividades e de possibilidade de informações muitas vezes não exploradas, o que vemos são empresas que acabam por retardar decisões e quando identificam suas necessidades, mesmo sem o devido diagnóstico, se veem descapitalizadas e com o acumulo de déficit (prejuízo); ainda assim é possível trabalhar a retomada, porém, um remédio suave que poderia ter sido tomado períodos antes, muitas vezes deverá ser trocado por doses amargas e dolorosas após essa conclusão.

Costumo dizer que profissionais da área de Consultoria são como médicos empresariais, e assim como os profissionais que tratam a saúde das pessoas, os Consultores tratam a saúde das empresas; continuando com o exemplo, se o devido tratamento numa pessoa física for demorado a ser iniciado, podemos ter o óbito do paciente, numa empresa a situação não é diferente!!!

A decisão em abrir a “caixa preta” da empresa, identificar seus pontos fortes e fracos e trabalhar para melhorar seus resultados é uma decisão que pode sim iniciar o processo de retomada empresarial e que geralmente ocorre num longo período de tempo, ou então, aguardar ainda mais um tempo, e decretar o fim do negócio, deixando para trás um enorme Passivo Financeiro, com grande possibilidade da judicializar o processo e em contra-partida ter a empresa encerrada e os problemas deixados “assombrando” seus diretores.

Walber Almeida Xavier de Sousa – Diretor da AXS Consultoria Empresarial

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