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Quais serão as tendências da área de RH para 2017?

Se nós somos seres em constante transformação e dinâmicos, nada mais natural que exista uma área no ambiente de trabalho que se dedique a extrair das pessoas todo o seu potencial. Esse setor é mais conhecido como RH, ou Recursos Humanos, que é um dos mais vibrantes e essenciais dentro de uma empresa.

A cada ano, novas pesquisas de neurociência e psicologia comportamental, aliadas às condições econômicas da empresa e do mercado, agregam novidades à maneira de se lidar com os funcionários.

E em 2017 não será diferente. Novidades surgem e novos métodos são aplicados. Portanto, quanto mais modernos e antenados sobre gestão de pessoas, mais competentes tendem a ser os gestores da área de RH. Para tentar ajudar este time tão importante e mantê-los informados sobre o que deve pautar a atenção de quem gere o capital humano, listo algumas tendências para esta área:

1) Busca pelo Trabalho Flexível : opções de jornada que respeitem a rotina de vida pessoal do colaborador são uma das principais tendências para 2017 e serão cada vez mais valorizadas. Isso porque talentos mais jovens costumam valorizar condições de trabalho que permitam conciliar emprego e estudos.

Há muitas formas de obter estes resultados, como a adoção de políticas de home office eventual ou integral, flexibilidade no horário de entrada e saída do colaborador, regime de trabalho freelancer, entre outros.

Este tipo de solução pode fazer a diferença para reter um talento valioso, como os “nômades digitais“, que que dispensam supostos confortos e benefícios da carteira assinada em nome da liberdade de programar suas próprias vidas.

2) Adoção das redes sociais para buscar talentos: a atenção do RH sobre o perfil de funcionários nas redes sociais já é realidade há algum tempo. Aliás, aquilo que é dito por colaboradores em posts sobre colegas ou sobre a empresa já serviu, em alguns casos, para a demissão justificada. Algumas organizações, no entanto, têm usado as redes sociais como pré-seleção de talentos.

Ainda assim, é claro que tal recurso demanda quantidade extra de precaução, afinal, as redes estão cheias de perfis “fakes” e mentirosos. Logo, nenhuma contratação deve se basear exclusivamente no conteúdo das redes sociais. Alie a ele outras ferramentas, como dinâmicas, testes e entrevistas;

3) Chegada do Big Data para analisar equipes: a tecnologia Big Data, aquela que agrega grande quantidade de informações quantitativas e qualitativas para obter novos cruzamentos e revelar dados, também será incorporada pelo setor de RH para ajudar a desvendar quais são as fragilidades e necessidades do quadro de funcionários.

A combinação de certos dados, como o número de faltas, as notas de desempenho e as competências do funcionário indicarão, por exemplo, se um quadro deve ser substituído. Ou se uma equipe carece de reforços ou, ainda, se seria possível custear um curso específico para aprimorar habilidades dos funcionários. Este sistema pode se tornar um grande aliado para orientar investimentos e decisões do gestores de RH;

4) A promoção à vida saudável como uma meta: a equipe de RH deve estreitar cada vez mais sua relação com o pessoal de segurança no trabalho e de medicina laboral. A ideia é promover um estilo de vida cada vez mais saudável ao funcionário, já que, com isso, os colaboradores têm um ganho em seu bem-estar e a empresa diminui a quantidade de afastamento por doenças.

Pausas para alongamento, orientação sobre postura laboral, fornecimento de aparelhos que evitem lesões por esforço repetitivo, além de remodelações que propiciem um espaço mais ventilado e clean, devem ser pensados e planejados pela equipe de RH.

Ainda há outras políticas que podem ser implementadas, como o incentivo estímulo à alimentação saudável e à prática de exercícios físicos por meio de um benefício de atividade física

Tudo isso costuma ser valorizado pelos funcionários e visto como benefícios atraentes no momento de decidir em que empresa trabalhar.

5) A aposta na carreira em W: até pouco tempo a evolução de um funcionário em uma empresa se dava em formato de “Y“:depois de se destacar como um profissional em uma equipe, a promoção implicava em uma escolha entre tornar-se um gerente ou um técnico. Isso mudou graças a uma demanda das gerações mais jovens, que não se sentiam bem encaixadas nessas duas categorias.

Surgiu, então, o que chamamos de carreira W, que é a possibilidade de ser um gestor de projetos. De modo geral, se trata de uma opção para unir as habilidades de coordenação com o talento operacional

Por fim, para satisfazer alguns talentosos profissionais, os gestores de RH precisam estar conscientes de que, talvez, seja necessário criar novos cargos e posições para encaixá-los na empresa. Afinal, as categorias profissionais não podem ser estanques ou afugentar os bons cérebros da empresa.

Então, ao analisarmos estas tendências e o comportamento das novas gerações, concluímos que o ideal é saber se adaptar a todas as mudanças para usufruir das vantagens competitivas que elas trarão para todos.

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