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PIX: conheça os procedimentos de segurança

Em 16 de setembro começa a funcionar o PIX, novo meio de pagamento eletrônico, e pessoas físicas poderão realizar movimentações financeiras e pagamentos em até dez segundos todos os dias da semana gratuitamente.

Para utilização do novo sistema criado pelo Banco Central, será preciso fazer o cadastro de chaves PIX , que será uma identificação da origem da transferência. O cadastro da chave poderá ser feito a partir de segunda-feira (5) com uma das 932 instituições financeiras que estão em processo de adesão à tecnologia.

Como a tecnologia é instantânea, o Banco Central afirma que o PIX requer segurança redobrada para não ser suscetível a fraudes.

Sistema de segurança

Além de contar com o sistema de segurança da própria entidade, em setembro, o Banco Central revisou uma regra sobre restituição de valores transferidos por suspeita de fraude.

Se houver algum comprovação de crime, será possível fazer reembolso sem autorização da pessoa que recebeu o depósito.

Além disso, Carlos Eduardo Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, afirma que se for identificado um indício de fraude, o banco terá um tempo adicional de 30 minutos durante o dia e 60 minutos à noite para fazer uma verificação complementar e confirmar se a transação é verdadeira.

“Esse é o tempo que a instituição vai ter para avaliar melhor a transação, eventualmente entrar em contato com você para confirmar se foi você mesmo quem fez, ou fazer algum tipo de autenticação para se certificar de que essa transação não será de fato uma fraude. Se a instituição continuar com uma alta suspeita de fraude, ela vai negar essa transação”, disse o diretor do BC.

Brandt esclareceu também que o cliente será comunicado pelo banco quando a operação estiver sob análise. Se ele estiver no caixa de um supermercado, por exemplo, e tiver urgência, poderá cancelar a transação pelo PIX e fazer o pagamento por outro meio, como cartão de crédito, DOC, TED ou dinheiro.

Barreiras

De acordo com Brandt, a primeira barreira de segurança nas operações com o PIX será de responsabilidade do Banco Central. Assim que o cliente confirmar a “chave” do destinatário, receberá as informações sobre ele, seja pessoa ou empresa. Se os dados não baterem, poderá então cancelar a transação.

Se o cliente der continuidade, será a vez de o banco analisar os dados. Caso identifique algum problema ou suspeita, a instituição poderá reter o pagamento ou transferência por até 30 minutos (durante o dia) e reter o pagamento ou transferência por até uma hora (durante a noite).

Fonte: G1

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