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Inteligência artificial reduz custos e dá segurança jurídica no home office

Reconhecimento facial, baixo custo, aumento de produtividade e georreferência são características do primeiro software brasileiro disponível em um aplicativo que funciona on e off-line para a marcação de pontos das equipes.

A tecnologia acessível e baseada em inteligência artificial que está ganhando espaço com o crescimento do trabalho remoto, provavelmente substituirá os relógios de ponto físicos.

Isso porque, de acordo com Dimas Fausto, desenvolvedor do sistema DT Faceum e especialista no segmento de marcação de pontos e controle de acesso, é uma alternativa que gera economia para os negócios, independentemente do porte da empresa.

“Para uma grande empresa, por exemplo, o custo de aquisição de um único relógio de ponto pode superar os R$ 3 mil. E ela precisará de vários equipamentos. Além dos custos de instalação, todos precisam passar por manutenção preventiva anual, o que também não costuma sair por menos de R$ 1,5 mil. Dessa forma, aplicativos que funcionem em smartphones são alternativas econômicas e muito mais assertivas. Devem substituir integralmente o relógio de ponto em cerca de cinco anos”, comenta Fausto.

A previsão é que, em dois anos, as novas tecnologias rendam o equivalente ao que a empresa levanta com os outros serviços.

“Não é sustentável pensar em pontos físicos para registro de pontos. As empresas precisam acompanhar as tendências de mercado, que aceleraram muito neste ano devido aos desafios que a covid-19 trouxe para todos. Um deles é justamente comprovar legalmente o cumprimento da jornada de trabalho no home office.”

Jornadas de trabalho

Nesse sentido, a inteligência artificial também auxilia o controle de expediente remoto. Primeiro, o sistema conta com o recurso de reconhecimento facial, eficaz até mesmo quando os colaboradores passam por mudanças físicas e estéticas.

Além disso, empecilhos comuns ao registro de ponto, como expediente externo e falta de internet, são superados com o sistema, diminuindo até mesmo os riscos com passivos trabalhistas.

Gabriela Costa Fernandes, sócia-proprietária de uma construtora, conta que 95% dos profissionais da empresa atuam fora das dependências corporativas e que, por isso, usavam um sistema web para a marcação de ponto.

Porém, com atividades exercidas até mesmo em rodovias, onde o sinal da internet costuma oscilar bastante, muitos pontos deixavam de ser inseridos no sistema. O resultado: dedicação de tempo extra na gestão de horas, o que diminui a produtividade e causa desconforto na equipe.

“Até cerca de 30% das batidas não migravam para o sistema por problema de conectividade”, reforça ela. Agora, com o novo sistema baseado em inteligência artificial esse é um problema superado.

Integração e novas funcionalidades na palma da mão

Só com o smartphone, o software já opera de forma integrada com qualquer sistema de ponto usado nas empresas. “Integração é uma condição intrínseca hoje em dia”, afirma Fausto.

O tipo de tecnologia também é uma oportunidade para quem atua no agronegócio, setor em que os empregados têm mais dificuldade para registrar o ponto nos intervalos para lanches e almoço.

“Justamente por funcionar off-line, a tecnologia resolve um problema comum do campo, dando mais segurança jurídica para ambos os públicos: empresa e funcionário”, reitera.

Como vantagem, o software baseado em inteligência artificial conta com atualizações constantes, que podem ajudar a resolver problemas antigos de categorias variadas. Um exemplo é o diário de bordo, que deve ser disponibilizado nos próximos 30 dias, atendendo especificamente à necessidade do segmento de transporte e logística.

Fonte: ComTexto

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