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Gestor de RH: o novo posicionamento que faz a diferença

Mudanças nas empresas devido ao atual cenário econômico brasileiro, entrada de novas gerações no mercado de trabalho, movimentações na legislação trabalhista e a nova forma de prestação de informações ao governo com o eSocial. Diante de tudo isso, qual é o papel do gestor de RH? Todo esse quadro faz com que o profissional tenha que se reinventar e trazer uma nova configuração para a área e sua atuação nas companhias.

Já se foi a época em que o gestor de RH poderia ser aquele que pensa apenas no bem-estar dos colaboradores dentro da empresa. Cuidar dessa parte é importante, mas não deve ser a única prioridade. O novo cenário exige que as organizações façam mais com menos. Sendo assim, o líder de gestão de pessoas precisa cuidar do capital humano de maneira efetiva, desenvolvendo e potencializando talentos para, consequentemente, aumentar a produtividade da companhia.

Para isso, é essencial que ele entenda e fale a linguagem do negócio, bem como conheça seus objetivos estratégicos. A partir daí, será possível fazer com que diretoria e colaboradores caminhem juntos, e em harmonia, na busca pelos melhores resultados.

Se formos criar um perfil ideal de um gestor de RH, acredito que os pré-requisitos são: ser estratégico, objetivo, além de conseguir mensurar com dados sua atuação. Ele precisa conhecer as metas da companhia e planejar seus próprios objetivos a partir delas.

Mas, nesse ponto, vale destacar que não adianta pensar em grandes intervenções para resolver todas as adversidades. Cada proposta deve ser palpável, atingível e específica. A organização, provavelmente, não tem somente um problema relacionado à gestão de pessoas. Então, não é possível ter apenas uma solução que englobe todos. Em seu planejamento, deve conter a atual situação, como ela afeta a empresa e a nova proposta, com um indicativo de o quanto isso poderá melhorar os resultados do negócio.

A partir do momento em que o gestor de RH alinhar os objetivos das suas ações aos propósitos da companhia e comprovar, com números, a importância do investimento na área de gestão de pessoas, ele tornará sua atuação mais estratégica, assertiva e indispensável. Com isso, todos ganham: a empresa, os colaboradores e o próprio profissional.

Fonte: Administradores

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