Investimento em novas tecnologias para análise de dados, e capacitação e retenção de profissionais qualificados para lidar com as informações geradas são os principais desafios para a auditoria independente nos próximos anos.
Os diagnósticos foram feitos por especialistas brasileiros e internacionais durante a 8ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente, realizada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), em São Paulo.
Durante a abertura do evento, o presidente do instituto, Francisco Sant’Anna, apresentou os temas a serem tratados no encontro, que segue até hoje, e destacou a importância da educação continuada e da busca do prossional por qualicação. O mercado de auditoria é dos mais exigentes e passa por constantes alterações.
O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivânio Breda, complementou que, ainda que o auditor “não tenha por escopo denunciar fraudes, a sociedade conta com a atividade para contribuir com o ambiente de negócios, no combate à fraude e à corrupção”.
“Um grupo de trabalho já está desenvolvendo proposta de alteração legislativa para melhorar o ambiente regulatório, preparando terreno para a aplicação do Noclar”, salientou Breda.
Além das discussões técnicas, foram entregues ontem os prêmios Transparência de Jornalismo de 2017 à repórter de Economia do Jornal do Comércio Roberta Mello, pela reportagem Nova norma permite ao contador informar irregularidades, publicada no caderno JC Contabilidade; e Transparência Universitário a Marlon Freire Ramos, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), produzido sob a orientação do professor Gilberto Galinkin.
Hoje, a programação se debruça sobre os temas Atualidades das IFRS (as normas internacionais de contabilidade) , experiências práticas da aplicação de novas tecnologias na auditoria independente, relacionamento da auditoria com a governança da entidade e relatórios de auditoria.
Fonte: Jornal do Comércio do RS